quarta-feira, 28 de maio de 2014

A bola parada





A Copa do Mundo está próxima, galopando como um puro sangue, estamos a poucos passos de sue início, vai ter copa! Antes de avaliarmos as principais seleções, resolvemos no debruçar sobre alguns temas e assuntos interessantes e que podem vir a definir uma surpresa ou o campeão do mundo. Sendo assim, começamos por um tema curioso, que provavelmente venha a aparecer por aqui novamente. “Bola parada não se move”. Logo, não cruz a linha fatal, certo? Todos sabemos que, no futebol, isso é uma meia verdade.

Pelé, Carlos Alberto Torres, Rivelino, Zico, Raí, Branco, Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho. Todos eles, além de tantos outros, fizeram de nossa seleção um time temido pelas bolas paradas. Quando contamos com bons cobradores de falta, o adversário pensa duas vezes na hora de parar uma jogada com falta. No jeito ou na força, tínhamos opções e poder de fogo pra dar e vender. Em alguns mundiais, a abundância era tanta que contávamos com cobradores incríveis até mesmo no banco. Como em 2006, com Juninho Pernambucano no banco.

É um fato simples, de difícil aceitação e um pouco triste, mas nosso futebol não produz grandes cobradores de falta há tempos. Aparentemente, nosso último grande especialista na posição foi Ronaldinho Gaúcho. Bem verdade também que o mundo do futebol não está num momento onde eles surjam aos montes, mas na Copa, podemos vê-los em bom número. Mesmo em 2010, quando vivíamos uma enorme escassez de talentos, o escrete canarinho contava com um “especialista”. Coube a Elano, até nosso penúltimo jogo, a responsabilidade de levar perigo às redes e áreas adversárias.

Atualmente, não temos ninguém que possamos chamar de ‘pronto’. Sem nenhum especialista, a tendência é que Felipão teste Oscar, Neymar e David Luiz, com Thiago Silva e Hulk correndo por fora. Também é provável que caso não encontre um nome, Big Phill invista em jogadas ensaiadas. O problema do ‘plano B’ é que demandam muito tempo de treinamento e uma grande variedade. Não me parece que o tempo seja aliado das seleções, o tempo de preparação é curto e muito voltado para a recuperação dos jogadores. Vamos acompanhar.

Thigu Soares

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