Mais uma vez pretendo deixar o óbvio um pouco de lado e falar daquilo que interessa muito mais. Até pretendia falar do Vasco, mas vou esperar essa situação toda de demissões e remontagens de departamento de futebol se desenhar de forma mais nítida. Não posso falar mal da seleção, não vi o jogo. Soube que Fred foi bem, Oscar melhor ainda, Neymar foi razoável, Felipão mexeu mal e Julio Cesar mais uma vez impediu um vexame.
No caso, não óbvio é falar de um cara que mereceria um feriado no dia de seu aniversário. Morreu em um feriado e fez do dia do trabalho um marco de luto.
Não me lembro muito bem de todas as suas conquistas, tudo acabou muito cedo pra ele. Surgiu antes de meu nascimento e morreu antes dos meus sete anos. Ainda assim, fui fã demais! Com direito a macacão de piloto e festa com a F1 como tema. Era o máximo! Quando comecei a entender seu tamanho ele já era um mito, já tinha sido campeão mundial três vezes e mostrava ao mundo que o Brasil poderia por alguém no topo.
Carregou um país nas costas e se pôs no peito de milhões. Fazia o domingo de ressaca começar cedo, com seu show sobre os tapetes negros das pistas do mundo todo. No final, sempre um espetáculo, até mesmo quando ele não desfilava com nossa bandeira. Por o mundo a aplaudir seu país foi um hábito, transformar um esporte de rico em mania nacional foi um marco.
Um certo dia, não lembro exatamente quando, vi essa imagem aí do cabeçalho em um outro post, no blog do Rica Perrone. Li o texto e me emocionei. Mais do que ler, tive inveja. Desejei ter nascido um pouquinho antes, ter visto mais do cara... Acontece.
Muitos preferem lembrar do que tinha de ruim. Eu não sei. o que ele tinha e teve de ruim. Além disso, essas críticas nunca diminuiram o tamanho daquilo que acho que ele representou para o Brasil.
Obrigado Senna! Você é o cara! Parabéns!
Agora, por favor olhem a imagem e me respondam... E se?
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